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Criptomoedas: se vai mexer com elas, é melhor tomar cuidado

Os bitcoins e outros tipos de dinheiro virtual já deixaram de ser uma “modinha” e se transformaram em investimentos reais — porém, levando em consideração os perigos que existem na internet a respeito desse tipo de ativo, é preciso prestar muita atenção.
Criptomoedas: se vai mexer com elas, é melhor tomar cuidado

Saiba mais sobre os cuidados que devemos ter com criptomoedas

Os mais velhos certamente vão se lembrar: nos primórdios do bitcoin, quem se declarava publicamente como apoiador da moeda digital era visto como louco. A unidade do token era negociada a preços baixos e a sua cotação era (ainda mais) instável. Assustava a ideia de acumular economias que não fossem reguladas por um órgão governamental e fazer transações que dependessem da sua própria rede de usuários para serem verificadas.

Com o tempo, as criptomoedas ganharam espaço e hoje são queridinhas de muita gente — até mesmo alguns países se renderam às facilidades da tecnologia e estão trabalhando em moedas digitais próprias para, em um futuro relativamente distante, substituir o dinheiro físico. Diversas altcoins foram criadas e comprar ou vender esse tipo de ativo se tornou uma prática bem mais comum (por mais que o mercado ainda seja volátil).

Como de praxe, porém, os criminosos cibernéticos também perceberam essa tendência e passaram a aplicar golpes contra os entusiastas das criptomoedas. As ameaças chegam ao usuário final das formas mais variadas possíveis e é essencial estar sempre de prontidão para identificá-las e se esquivar dos perigos — afinal, ninguém quer perder as suas economias por conta de um deslize pontual, certo?

O lado negro da descentralização

A característica mais marcante das moedas digitais é justamente a sua maior fraqueza: por não serem controladas por um órgão regulador ou instituições bancárias, é muito difícil (e às vezes até impossível) rastrear as transações de forma eficaz. Isso significa que, ao transferir bitcoins para um golpista, você dificilmente conseguirá reaver seu dinheiro e tampouco será capaz de rastreá-lo, mesmo com ajuda das autoridades. Por isso, é crucial tomar cuidado antes de usar criptomoedas para fazer qualquer tipo de transação financeira.

Outro risco constante nesse setor são as casas de câmbio, também chamadas de exchanges. São elas que lhe permitem trocar dinheiro físico por moedas digitais. Existem muitas opções confiáveis no mercado brasileiro e internacional, mas também existem casas de câmbio fraudulentas que recebem seu pagamento e jamais realizam o câmbio — ou até mesmo fazem a troca usando cotações absurdas, que não se enquadram na realidade. Por isso, vale a pena fazer uma longa pesquisa antes de comprar seus bitcoins.

Também está se tornando cada vez mais comum vermos ICOs (initial coin offerings ou ofertas iniciais de moedas) fraudulentas. Estamos falando daqueles casos em que um suposto investidor te convence a comprar grandes quantias de uma nova moeda que supostamente será lançada em breve no mercado, prometendo lucros astronômicos quando ela começar a ser negociada. Trata-se, porém, de um golpe — muitas vezes, a tal moeda oferecida nem existe e jamais existirá, sendo o investidor apenas um estelionatário.

Cadê minha carteira?

Da mesma forma que tomamos cuidado com o local onde guardamos nossas cédulas, também é recomendado cautela ao armazenar suas criptomoedas. É gigantesca a quantidade de carteiras digitais maliciosas que você pode encontrar por aí. Sempre prefira guardar suas economias em exchanges que permitam o armazenamento de seu saldo na nuvem — dessa forma, você poderá acessar sua grana digital em qualquer lugar, a partir de qualquer dispositivo, sem precisar se preocupar com um app local no seu celular.

Produção: Equipe de Conteúdo Perallis Security